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ABORDAGEM DA WILDLIFE WORKS PARA O CONSENTIMENTO LIVRE, PRÉVIO E INFORMADO (CLPI)

A atual estrutura de implementação do Consentimento Livre, Prévio e Informado (CLPI) da Wildlife Works representa os princípios norteadores que buscamos manter em nosso trabalho. Devido às complexidades do desenvolvimento de projetos em ambientes diversos, que vão desde riscos de desmatamento até políticas dinâmicas e cenários fundiários, exercemos bom senso e adaptabilidade na aplicação desses princípios para manter a equidade em nossas parcerias.

Nosso objetivo final permanece firme: estabelecer parcerias altamente bem-sucedidas que permitam a cocriação baseada na construção de confiança, acordo mútuo e consentimento, executadas de forma respeitosa e eficaz durante toda a vida útil do projeto.

O CICLO FPIC CONTÍNUO E NÃO LINEAR

Para a Wildlife Works, o CLPI não é um momento único ou um processo linear. É um processo vivo e pulsante — um ritmo em constante mudança de diálogo, confiança e vontade coletiva. Como o voo do beija-flor, ele se move fluidamente, mudando de direção conforme as correntes das necessidades da comunidade, os fluxos de informação e a evolução dos relacionamentos. Quando encarado como uma jornada contínua, em vez de um evento fixo, o CLPI promove uma cooperação profunda, integrando as partes interessadas à estrutura da tomada de decisões. Não se trata apenas de consentimento — é conexão, adaptação e o cerne de uma mudança verdadeiramente impulsionada pela comunidade. Leia mais por Javier Mancera.

MODELO DE PARCERIA DE PROJETO:
CONSENTIMENTO, FEEDBACK E COMUNICAÇÃO CONTÍNUOS DA COMUNIDADE

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ENGAJAMENTO DAS PARTES INTERESSADAS

ESTABELECER ACESSO EQUITATIVO À INFORMAÇÃO

MONITORAMENTO E FEEDBACK PARA MELHORIA CONTÍNUA

COMUNICAÇÕES TRANSPARENTES E INCLUSIVAS

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PERMITIR PROCESSOS E ACORDOS COCRIADOS

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IDENTIFICAÇÃO DE STAKEHOLDERS E INTERCÂMBIO CULTURAL

PRINCÍPIOS

Construir relacionamentos baseados na confiança por meio de trocas culturais e interpessoais para entender e respeitar a cultura, as tradições e as leis das comunidades.

IDENTIFICAR

Identifique todos os proprietários de terras, detentores de direitos e usos consuetudinários e outras partes interessadas que seriam impactadas pelo projeto de conservação.

Identifique os requisitos legais nacionais e as diretrizes para o engajamento a serem cumpridos

ENTENDER

Desenvolver uma compreensão compartilhada do contexto local e das lacunas culturais por meio de reuniões de intercâmbio cultural pré-consulta

 

Mapear terras consuetudinárias e detentores de direitos fundiários.

 

Documentar e respeitar o conhecimento tradicional ou local dentro das comunidades, incluindo planos de desenvolvimento existentes.

 

Respeitar a tomada de decisões consuetudinárias, a mediação e a resolução de conflitos existentes, bem como quaisquer líderes ou influenciadores não oficiais que sejam importantes na tomada de decisões da comunidade.

PREENCHER AS LACUNAS

Promover a compreensão de todos os direitos, recursos, terras e territórios com base no direito consuetudinário por meio de mapeamento participativo.

 

Se necessário, incluir avaliação da posse da terra ou verificação do status da terra.

 

Garantir a participação significativa de mulheres e grupos marginalizados ou vulneráveis, respeitando as culturas e normas locais.

VALIDAR

Validar com a comunidade que eles estabeleceram, por meio de mecanismos habituais de tomada de decisão, indivíduos ou instituições que os representarão durante todo o processo de CLPI.

MELHORES PRÁTICAS DA WILDLIFE WORKS EM AÇÃO

CLPI como base para parcerias de longo prazo em projetos REDD+ brasileiros

ESTABELECER ACESSO EQUITATIVO À INFORMAÇÃO

PRINCÍPIOS

Trabalhe com as partes interessadas da comunidade para cocriar e compartilhar as informações necessárias para suas decisões informadas sobre como iniciar e moldar um projeto REDD+.

IGUALAR O ACESSO À INFORMAÇÃO

Fornecer e facilitar acesso transparente, completo e igualitário às informações para todas as partes interessadas sobre o processo REDD+ proposto e as expectativas, garantindo que sejam fornecidas ou coprojetadas nas formas apropriadas e solicitadas a todos os segmentos da comunidade.

Usar pesquisas imparciais para confirmar se a comunidade se sente confiante em sua capacidade técnica para participar efetivamente do processo de CLPI.

Criar em conjunto treinamentos ou workshops adicionais, se necessário.

ESTABELECER ENTENDIMENTO COMPARTILHADO

Afirmar com a comunidade que existe compreensão intercultural para um processo de consulta justo.

 

Utilizar as estruturas de governança estabelecidas pela comunidade para obter consentimento para participar do processo de CLPI

 

Gerenciar cuidadosamente as comunicações cruzadas para estabelecer acordos compartilhados entre o governo e a comunidade.

 

Facilitar que o CLPI aconteça tanto verticalmente (do governo aos níveis comunitários) quanto horizontalmente (dentro e entre as comunidades).

VALIDAR

Entrevistar membros da comunidade usando técnicas de redução de viés e facilitar pesquisas de autoavaliação para confirmar se eles se sentem preparados para participar efetivamente.

MELHORES PRÁTICAS DA WILDLIFE WORKS EM AÇÃO

O uso da brincadeira na aprendizagem e na participação em REDD+

PERMITIR PROCESSOS E ACORDOS CO-CRIADOS

PRINCÍPIOS

Chegar a um acordo requer protocolos claros para comunicação e negociações inclusivas e equitativas, além de validações entre partes interessadas.

PROMOVER A TRANSPARÊNCIA

Documentar, compartilhar e tornar todas as etapas, atividades e decisões acessíveis à comunidade e às partes interessadas.

 

Apoiar a comunicação transparente entre representantes da comunidade e todos os membros da comunidade. Isso pode ser facilitado por organizações e associações comunitárias relevantes.

FACILITAR A TOMADA DE DECISÕES EQUITATIVAS

Manter a governança local e os processos democráticos, ao mesmo tempo em que fortalece as estruturas de governança existentes, em conformidade com as leis nacionais e as salvaguardas dos direitos humanos.

 

Colaborar para projetar o processo de engajamento e tomada de decisões com povos indígenas, comunidades locais e outros detentores de direitos que serão implementados em cada etapa, ao longo da vida do projeto.

DESENVOLVER CAPACIDADE E PARCERIA

Envolver organizações de apoio (por exemplo, facilitadores culturais, consultores jurídicos e financeiros) e estabelecer um comitê de negociação comunitário, conforme necessário. Quando apropriado ou mediante solicitação, financie iniciativas de desenvolvimento de expertise e compartilhamento de conhecimento.

 

Fortalecer os sistemas ou instituições locais de tomada de decisões por meio da formação ou reforço de comitês locais, sempre garantindo a participação significativa de mulheres e grupos marginalizados.

 

Utilizar o processo da Teoria da Mudança da comunidade como base para uma parceria equitativa no projeto.

VALIDAR

Entrevistar membros da comunidade usando técnicas de redução de viés e facilitar pesquisas de autoavaliação para confirmar se eles se sentem preparados para participar efetivamente.

MELHORES PRÁTICAS DA WILDLIFE WORKS EM AÇÃO

As comunidades assumem a liderança na conservação florestal usando a estrutura da “Teoria da Mudança”

COMUNICAÇÕES TRANSPARENTES E INCLUSIVAS

PRINCÍPIOS

Chegar a um acordo requer protocolos claros para comunicação e negociações inclusivas e equitativas, além de validações entre partes interessadas.

DISTRIBUIR

Criar uma comunicação aberta e divulgar amplamente materiais culturalmente apropriados, por meio de vários canais acessíveis a todos os grupos, incluindo os marginalizados.

PROMOVER A AÇÃO COLETIVA

Respeitar o processo de consenso como iterativo, incorporando métodos para aprender com todas as atividades do CLPI.

 

Seguir o processo de consenso liderado pela comunidade com base em suas necessidades, com ciclos de feedback suficientes, flexibilidade e responsabilidade.

 

Reservar tempo adequado para atividades de discussão, feedback e consenso.

CONCORDO E ASSINAR

Confirmar o consentimento da comunidade para negociação sobre aprovação, implementação e compartilhamento de receitas do projeto, com base nos resultados da avaliação de impacto (SBIA).

 

Coprojetar a negociação e validação do acordo do projeto REDD+, usando idiomas internacionais e locais, conforme acordado em conjunto.

VALIDAR

Confirme com as comunidades: 

- A decisão foi tomada sem qualquer coerção.


- O acordo foi negociado de acordo com o processo acordado.


- Eles entendem seus direitos, incluindo o direito de dizer não.


- Eles acham que tinham capacidade institucional e técnica suficiente para negociar o acordo.


- Eles consideraram o processo de CLPI culturalmente apropriado e inclusivo para todos os membros da comunidade.


- Todos os membros da comunidade entendem todos os aspectos do acordo negociado e suas implicações.


- Eles estão plenamente cientes dos riscos, responsabilidades e obrigações que acompanham a execução dos acordos.

MELHORES PRÁTICAS DA WILDLIFE WORKS EM AÇÃO

CLPI no Projeto REDD+ Gerbang Barito na Indonésia

MONITORAMENTO E FEEDBACK PARA MELHORIA CONTÍNUA

PRINCÍPIOS

Feedback e melhoria contínua

CRIAR SUPERVISÃO INDEPENDENTE

Estabelecer um processo independente e liderado pela comunidade para monitorar a implementação do projeto e gerenciar acordos e mediações intracomunitárias. Garantir o consentimento contínuo da comunidade durante toda a vigência do projeto.

ESTABELECER PROCEDIMENTOS DE RECLAMAÇÃO

Chegar a um acordo com a comunidade sobre processos de feedback, arbitragem e monitoramento culturalmente apropriados para acordos implementados.

 

Estabelecer um mecanismo de reclamação acessível para relatar feedback anônimo.

FACILITAR O DIÁLOGO ABERTO

Estabelecer um mecanismo para facilitar o diálogo contínuo, aberto e bidirecional entre a comunidade e o desenvolvedor do projeto para que o CLPI seja um processo contínuo.

MELHORES PRÁTICAS DA WILDLIFE WORKS EM AÇÃO

Liderando o Navio do Desenvolvimento Sustentável: Governança Comunitária no Projeto REDD+ do Corredor Kasigau

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